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Ministério da Saúde reforça que não há comprovação científica sobre paracetamol e TEA

  • setembro 25, 2025
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Ministério da Saúde reforça que não há comprovação científica sobre paracetamol e TEA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (24) que não há registros no Brasil que associem o uso de paracetamol durante a gravidez ao desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O esclarecimento foi feito após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que citou suposta ligação entre o medicamento e o autismo, levantando dúvidas e preocupações entre gestantes e famílias brasileiras.

O assunto repercutiu especialmente entre mães de crianças com diagnóstico de autismo, que relataram, em redes sociais e grupos de apoio, sentimentos de angústia e até culpa. Para a estudante de Farmácia Rayanne Rodrigues, mãe de uma criança autista, o maior problema é a propagação de informações sem respaldo científico. “Uma mulher grávida já tem poucas opções de medicamentos permitidos. Quando surgem falas como essa, a mãe é ainda mais culpabilizada, sendo que vários fatores podem estar relacionados ao autismo, e não escolhas individuais na gestação”, afirmou.

Diante da repercussão, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também se manifestou para tranquilizar a população. Em publicação nas redes sociais, reforçou que não existe evidência científica que comprove a relação entre o uso de paracetamol na gestação e o surgimento do TEA, destacando a importância de combater a desinformação em temas que envolvem saúde pública.

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