O número de casos de dengue no Amazonas em 2024, até a sexta semana epidemiológica, foi quatro vezes maior que no mesmo período de 2023. No total, o estado registrou 5.618 mil casos prováveis da doença neste ano, contra 1.327 mil no ano anterior. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgado pelo Ministério da Saúde.
No Brasil foram registrados 524.066 mil casos prováveis de dengue, um aumento de 305% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 128.842 casos.
Os estados com maior número de casos são Minas Gerais (177.552), São Paulo (85.661), Distrito Federal (65.847) e Paraná (56.559). A incidência é mais elevada em Distrito Federal, Minas Gerais e Acre, que já declararam emergência para a dengue.
Vacina contra a dengue no Amazonas
A vacina Qdenga, da Takeda, será entregue a doze municípios do Amazonas, incluindo a capital. A distribuição das doses começa nesta quinta-feira (15/2), inicialmente para crianças de 10 e 11 anos, com duas doses a serem administradas em um intervalo de três meses.
As vacinas serão destinadas a Manaus, Iranduba, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Careiro, Nova Olinda do Norte, Manaquiri, Santa Isabel do Rio Negro, Autazes e Careiro da Várzea.
A inclusão da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) foi oficializada em dezembro de 2023.
Prevenção da dengue
Uma maneira altamente eficaz se prevenir da dengue é combater os locais onde a água se acumula, pois esses são os ambientes ideais para a reprodução do mosquito transmissor da doença.
Recomenda-se adotar uma lista de verificação (checklist) semanalmente, que leva apenas 10 minutos para ser concluída.
Dessa forma, a população pode tomar medidas para identificar possíveis criadosuros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
Em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.